Seus fundadores e primeiros colonizadores de Alcobaça foram
Antônio Gomes Pereira e Antônio Mendes. Chegaram de Caravelas e junto com a
família estabeleceram-se à margem esquerda do rio Itanhém, através da carta
Régia de 3 de março de 1775, assinada pelo rei de Portugal D. José I, foi
criado o município e a sua sede elevada à categoria de Vila de São Bernardo de
Alcobaça. Os
nascidos em Alcobaça denominam-se "Alcobacenses". O nome do município
foi dado pelos seus primeiros habitantes em homenagem a sua terra natal: a
cidade de Alcobaça de Portugal.
Localizada numa área com grande incidência de indígenas “selvagens”, a
antiga Vila de Alcobaça oferecia pouca segurança para seus moradores. Em compensação,
porém, suas terras eram férteis e o rio Itanhém possibilitava acesso ao “sertão.
A cidade de Alcobaça é visitada anualmente por milhares de turistas oriundos
principalmente dos estados vizinhos de Minas Gerais e Espírito Santo, mas
também de Goiás e Distrito Federal. O turismo de veraneio em Alcobaça
tem como base as belas praias da região e a proximidade da cidade com o Parque
Nacional Marinho de Abrolhos. O ponto central da cidade, a Praça da
Caixa D’Água e seus arredores, é o mais visitado pelos turistas.
O município possui uma grande faixa de praias, que atraem milhares de
turistas de todo o país, todos os anos. Ampla extensão de areia na maré
baixa, sem corais (“pedras”) na área de banho ou na areia, água
turva no verão, por causa dos ventos que agitam o mar próprias para banho.
Possuem infra-estrutura turística nos pontos principais (do centro ao farol):
restaurantes, barracas, sorveterias. Há duas praias com acesso a água
doce de rio (Barra e Zeloris), enquanto as demais são todas praias de água
salgada. Há um calçadão para pedestres e cilicistas da Praia do Centro
até a Praia do Farol, ideal para passeios de bicicleta, é possível fazer
o percurso da Praia da Barra até o final da Praia dos Coqueiros sempre em
paralelo ao mar, na maior parte do tempo com o mar bem à vista, mas na Praia
dos Coqueiros a estrada é de terra, não calçada, e nem asfaltada.
Alcobaça tem
diversas opções em hospedagem, gastronomia, pontos turísticos, Recife das Timbebas pode-se apreciar
muitas espécies de corais submersos e peixes tropicais. Quando a maré está
baixa formam-se piscinas naturais onde é possível mergulhar, Chapeirões local de reprodução de aves
e animais marinhos, Igreja de São
Bernardo É uma
igreja do século XIX, localizada na Praça Padre José Porfírio, Área de Proteção Ambiental Ponta da Baleia/Abrolhos localizada na região litorânea dos
municípios de Alcobaça e Caravelas, incluindo área oceânica próxima ao
arquipélago de Abrolhos.
Alcobaça preserva algumas características de cidade
histórica que com suas construções antigas oferece ao turista que vindo
visitá-la se encanta com sua beleza e sua cultura histórica. A cidade
de Alcobaça possui belos casarões do século XIX cuja proteção foi recomendada
por técnicos do Instituto do Patrimônio Cultural do estado da Bahia (IPAC-BA).
Além dos casarões, o patrimônio cultural de Alcobaça concentra-se também nas
manifestações folclóricas. Entre as datas de festas folclóricas alcobacenses, 20
de janeiro: festa de São Sebastião (auge da festa dos mouros e cristãos),
Pentecostes (maio ou junho): festa do Divino (desfile e procissão pelas ruas da
cidade), 29 de junho: festa de São Pedro (desfile e procissão de barcos
no rio Itanhém).
Alcobaça trás a culinária como era de se esperar para uma cidade litorânea na Bahia, é comum no prato alcobacense mariscos, caranguejos (principalmente da
espécie guaiamu), peixes, cocos, acarajés. Muito dos pratos locais são nomeados
com expressões baianas, ou palavras de origem indígena. A cidade têm um
pólo pesqueiro em que tem essa mercadoria transportada até para localidades
vizinhas no sul da Bahia e no extremo-leste de Minas Gerais, como a cidade de
Nanuque.
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