A culinária mais típica do Brasil,
frutos da natureza pródiga, da colonização portuguesa e das heranças indígena e
africana. Belém é uma
capital rica em cores, cheiros e sabores, que podem ser sentidos em cada
esquina: nas barracas de tacacá, nas vendas de açaí, anunciadas com
bandeirinhas vermelhas, e nas mangas que caem das árvores. A beleza do Brasil é
a sua diversidade. Por conta do seu imenso território, podemos ir de Norte a
Sul para encontrar terras, climas, culturas, hábitos alimentares totalmente
diferentes.
Belém é uma terra muito quente, chove quase todos os dias, tem praias
belíssimas e uma gastronomia que só de lembrar dá água na boca. Vale a pena
parar para tomar um sorvete de cupuaçu da Cairu, almoçar um tacacá ou ainda
tomar uma cerveja. Além de tomar o verdadeiro
açaí, muito mais natural e gostoso, Os sorvetes da Cairu são feitos à base de
frutas frescas, creme de leite e leite em pó. É uma das sorveterias mais
tradicionais de Belém.
RECEITA DE SORVETE DE CUPUAÇU
1 lata de leite condensado
1 copo de cupuaçu
2 latas de creme de leite
½ pacote de gordura vegetal hidrogenada
3 claras em neve
3 gemas
Retire as peles das gemas com cuidado, reserve e
derreta a gordura vegetal. Em uma batedeira coloque a gordura vegetal, as
gemas, o leite condensado, o cupuaçu, o creme de leite, bata por 10 minutos,
acrescente as claras com cuidado com o auxilio de uma colher até dissolvê-las.
Coloque em uma vasilha e leve ao freezer por aproximadamente 2 horas, retire
coloque novamente na batedeira e bata, coloque novamente na vasilha e retorne
ao freezer por no mínimo 4 horas ou até firmar.
A cultura indígena está na base não só do folclore, mas também da
culinária da região. O guaraná , cultivado pelos índios é um exemplo: servido na forma de
refrescos e refrigerantes, é presença obrigatória em barraquinhas de comida nas
ruas centrais de Belém. A mandioca é outra que saiu dos roçados indígenas para liderar em quase
todas as receitas das capitais do Amazonas e do Pará. Quando não aparece inteira
ou em pedaços, se transforma nas mais variadas farinhas e em tucupi , um ácido caldo extraído da mandioca brava.
Caldeirada de tucunaré é popular em Manaus e em Belém, este prato leva o rabo, o
tronco e a cabeça do peixe, que são lavados com limão e marinados por horas em
uma mistura de alho, azeite, sal e pimenta-do-reino. Depois, os pedaços de
tucunaré são refogados com pimentão, tomate, cheiro-verde, colorau e temperos,
e cozidos em água. A caldeirada é servida com arroz branco, pirão à base de
caldo do peixe e farinha de mandioca com limão e pimenta murupi.
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